Conto... de fadas!

Na janela enfeitada, lindamente ela esperava.
Lá de dentro seu pai, o Conde, chamava.
Tão linda, Tão bela, tinha logo era que se casar.
Dizia o pai, implorava a mãe, e a menina não.
Com o cavalo, e o cão de companhia, pelos pastos a trotar.
Acabou entrando na floresta, para nunca mais voltar.
Perder-se do lugar, de proposito foi buscar.
Um vale, um monte, um horizonte.
Para dar-lhe estrelas, e uma aventura eletrizante.
Sabia tanta coisa, casar então, pra quê?
Reclusa no fundo da floresta ela viveu.
Cercada de beleza, ela aprendeu.
Aprendiz de feiticeira ela virou, e uma bruxa má enfeitiçou.
Entre suas aventuras, um principe dormindo encontrou.
Numa torre de vidro abandonada, por um dragão guardada.
Mas o dragão era poderoso, e ao principe ela não prestou socorro.
Fugiu para longe indo até a velha feiticeira.
Num sonho magico de uma terra encantada.
Provou bravura, coragem e destresa.
Os pensamentos sempre amados, no principe deixado.
E durante uma tarde, no caminho para a cama.
Sangrou pela facada de um amor.
Adormecida ficou, angustiando de dor.
3 dias e 3 noites ela chorou.
Ao despertar, o cão ela chamou e no cavalo ela montou.
Seguiu bravamente por um caminho descontente.
Lobos e medos ela passou, até a torre chegou.
O dragão dormia calmamente, em um céu de estrelas cadentes.
A epica batalha começou, quando o dragão acordou.
A filha do conde pelo principe brigou.
E o filho do céu pelo prisioneiro retesou.
Por um momento o dragão impressionado, foi descuidado
E a Condessa então, furou-lhe o coração.
O dragão subjulgado, não morreu, e virou seu criado.
Com sentimento contente, subiu ao principe e beijou-lhe ardente.
Desperto ele tomou-a nos braços e beijou-a novamente.
Sorriram juntos, deitaram juntos, amaram juntos.
E ao amanhecer cavalgaram e amaram.
E riram e conversaram.
E conheceram-se e apaixonaram-se.
E ao fim do dia quando o sol foi-se, levou-o junto e acabou-se.
Restaram as lagrimas e as andanças.
No coração puro e apaixonado da jovem criança, no ventre levava a lembrança.
Do amor e do ardor, de uma paixão.
Da vida e da dor, de um coração.
A a jovem condessa ao castelo retornou.
Beijou os tumulos de pais que amou.
Beijou o tumulo de marido ido.
Beijou o berço de filho querido.
A história da condessa, ao povo contou
Que o marido querido ela despertou
Ele partiu e a ela o filho ficou

Fim

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